A nova frente de desgastes do ex-presidente Jair Bolsonaro, com a operação da Polícia Federal da sexta-feira e o uso de tornozeleira eletrônica, ampliou seu isolamento, afastou o Centrão e pressionou ainda mais a direita por uma definição de rumos para 2026.
Os últimos dias já haviam sido conturbados após o tarifaço sobre os produtos brasileiros, anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ofereceu um discurso político para o governo Lula e expôs uma disputa entre o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Com o agravamento da situação jurídica, aumentou o movimento para que Bolsonaro desista publicamente de se apresentar como candidato à Presidência em 2026, ainda que inelegível, e declare apoio a um nome como Tarcísio.
Com o enfraquecimento de sua posição política em decorrência da série de investigações, no entanto, representantes do Centrão se veem com mais capacidade de ditar os rumos do debate, o que pode beneficiar o governador de São Paulo.
Uma avaliação no União Brasil e no PP, além da ala do MDB próxima da direita, é que posturas como a do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) — que tem feito defesa das tarifas anunciadas por Trump — só atrapalham os planos eleitorais da direita.
Vida que segue...
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