Os avanços das mulheres brasileiras nas diversas áreas

Menina pretinha
Exótica não é linda
Você não é bonitinha
Você é uma rainha (Fragmentos da música Menina Pretinha MC Sóffia)  

O Dia Internacional da Mulher, criado pela ONU em 1975, é um marco histórico na luta feminina por melhores condições de trabalho e remuneração. Esse marco divide opiniões, especialmente nas redes sociais, em que grupos discutem se há, de fato, motivos para que o dia seja celebrado como uma data simbólica —e feliz— para as mulheres.

No mercado de trabalho, apenas 45,8% das mulheres brasileiras trabalham fora do lar. Dentro das empresas, das 250 maiores organizações brasileiras, as mulheres representam apenas 2% dos presidentes. 

Já na política, a participação feminina é de apenas 15% na Câmara de Deputados e 14% no Senado. 

O Brasil ocupa a 140ª posição do ranking da União Interparlamentar que avalia a participação política de mulheres em 192 países. Nosso país está atrás de todas as nações da América Latina, com exceção do Paraguai e do Haiti.

Considerando o Poder Executivo, temos, em 2022, somente uma governadora estadual, e a situação se repete no Poder Judiciário. 

Um estudo publicado essa semana por pesquisadores do People in Gov Lab da Universidade de Oxford, organização apoiada pela Fundação Brava, apontou que o Brasil tem uma taxa de apenas 11,1% de nomeação de mulheres no Supremo —apenas três mulheres no total, entre 2000 a 2021— diante de 26% de taxa global.

A desigualdade também atinge as mulheres na perspectiva econômica, impactando sua remuneração e ampliando o abismo da pobreza existente. 

As mulheres brasileiras ganham cerca de 20,5% a menos que os homens; 88% de todas as famílias cadastradas nos programas de bem-estar social do Brasil têm mulheres como chefes de família, e destas, 68% são afrodescendentes.

Um levantamento feito a partir de esforço conjunto entre Distrito, B2mamy e Endeavor mostra que, no Brasil, apenas 0,04% do volume investido em startups em 2020 foi para aquelas lideradas por mulheres.

Diante desses números não tão positivos, mas que já foi bem pior, as mulheres tem que comemorar sim, os avanços conquistados até o momento. 

Vida que segue... 

 

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