O Brasil, porém, foi um dos países que permaneceu na reunião e não boicotou o chanceler russo.
De acordo com a delegação da Alemanha, 140 pessoas abandonaram a sala de reunião quando o representante do presidente Vladimir Putin tomou a palavra, numa sala com capacidade para 180 pessoas.
Lavrov deveria ter viajado até Genebra. Mas, com o espaço aéreo fechado e estando na lista de pessoas atingidas pelas sanções, o chanceler não pode deixar Moscou. Embaixadores europeus revelaram à coluna que havia um acordo para permitir a viagem. Mas Alemanha e Polônia fecharam o espaço aéreo e a Suíça abandonou sua tradicional neutralidade para seguir as sanções da UE.
De acordo com delegações que participaram do boicote, o gesto tinha como meta protestar contra os "atos de agressão" por parte da Rússia, além de dar um sinal de que Moscou está isolada e não conta com legitimidade internacional.
Um boicote semelhante já havia sido promovido, horas antes, durante a participação de Lavrov na Conferência de Desarmamento da ONU, também por vídeo conferência.
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