Uma vez proibido pelo Tribunal Superior Eleitoral de usar na sua propaganda eleitoral imagens dos showmícios militares do 7 de setembro, Bolsonaro decidiu comparecer ao funeral da rainha Elizabeth II, e, em seguida, à abertura de mais uma Assembleia-Geral da ONU, em Nova Iorque.
Comoveu-se com a morte da rainha a quem nunca visitou ou por que não foi convidado por ela ou simplesmente por que não quis? Mesmo a poucos dias das eleições, é um presidente com notável senso de responsabilidade e atento à obrigação de representar bem o Brasil em fóruns internacionais relevantes?
Pois sim… Bolsonaro está à caça de imagens que possam lhe trazer os votos que faltam para reelegê-lo. Apostou, e esperava ter-se dado bem com a jogada de se apropriar da festa do Bicentenário da Independência do Brasil. De alguma maneira, deu-se bem. Foram os comícios mais televisionados da história do país.
Mas, agora que está impedido de continuar usando esse trunfo, é preciso pensar em outros, e tão baratos quanto. As viagens a Londres e a Nova Iorque não custarão um tostão aos cofres do seu partido, o PL do ex-mensaleiro Valdemar Costa Neto. Tudo será pago pelo governo. E dos dois lugares, ele falará aos seus devotos.
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