Como o cigarro eletrônico invadiu escolas e por que culpa pode ser dos pais

Se antes as propagandas de cigarro, quando eram permitidas, mostravam o galã da época feliz e "saudável", andando a cavalo enquanto fumava, hoje a história mudou e há um novo apelo. Basta ligar o celular e encontrar influenciadores digitais usando algo muito mais moderno e atraente: o cigarro eletrônico, conhecido também como vape, pod, jull e até pendrive —pelo fato de se parecer com o dispositivo.

Pequenos, "saborosos" e cheirosos, os DEFs (dispositivos eletrônicos para fumar) funcionam da seguinte maneira: ao colocar o produto na boca e sugá-lo, o líquido (essência) inserido no cartucho é aquecido internamente e, depois da tragada, resulta no tal do vapor —que, segundo os médicos, pode, sim, ser chamado de fumaça.

Apesar de estarem proibidos no Brasil pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), esses produtos são facilmente comprados na internet ou em lojas de tabacaria e estão cada vez mais populares entre pessoas de 13 a 24 anos, conforme mostram pesquisas recentes. Por isso, não é difícil encontrar adolescentes e jovens adultos usando o dispositivo em bares, festas e até nos arredores de escolas —e, às vezes, dentro delas.

Após um longo tempo de análise, a Anvisa não liberou os cigarros eletrônicos, pois eles oferecem diversos riscos à saúde, como dependência de nicotina (presente na grande maioria) e problemas no pulmão e no coração, principalmente.

Entidades médicas, instituições e profissionais de saúde e da educação pedem mais fiscalização, além de campanhas para orientar os jovens e seus responsáveis sobre os perigos desses dispositivos.

Por acharem que os cigarros eletrônicos são inofensivos, muitos pais acabam permitindo que os adolescentes usem os produtos em festas ou até em casa, sem saber que isso pode levar seus filhos a se transformem na nova geração de fumantes —além de sofrerem com diversos problemas de saúde.

Vida que segue...


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