Dizia o grande Marechal Teodoro "A mentira é muita vezes tão involuntária como a respiração.
Paralelamente à contagem de dias para as eleições há a regressiva para a expiração da validade das 5 concessões públicas de TV do Grupo Globo.
Em 5 de outubro, 3 dias após o 1º turno, chega ao fim a outorga do governo federal aos canais da família Marinho em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Recife.
A atual licença de funcionamento está em vigor desde abril de 2008, quando o então presidente Lula assinou o documento retroativo a outubro de 2007, com validade de 15 anos.
O assunto fez parte da pauta do presidente fantasiado de soberano Jair Bolsonaro desde antes de assumir o mandato. Ele sempre colocou em dúvida se irá sancionar ou vetar a renovação à Globo. E o seu exército desde então começou a criticar a Globo.
“Se não estiver tudo direitinho, não renovo”, afirmou várias vezes. “Não vai ser perseguição. Mas o processo tem que estar enxuto, tem que estar legal. Não vai ter jeitinho para vocês nem para ninguém”, avisou em outubro de 2019.
O presidente abandonou o tema pouco antes do início oficial da campanha à reeleição. E seu exército voltou a assistir a Globo novamente para alegria geral dos noveleiros e futebolistas de plantão.
No momento, Bolsonaro tem inimigos mais urgentes a combater, como o ex-presidente a jararaca velha do Lula, à frente nas pesquisas de intenção de voto com chances reais de vencer nos dois turnos.
Brigar contra a Globo deixou de ser prioridade. Coincidentemente, este ano o Maria Cloroquina aumentou a verba publicitária, pasmem, para R$ 11,4 milhões. Sem contar que a TV Globo do Rio de Janeiro recebeu o dobro para exibir propaganda da presidência.
Vida que segue...
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