EUA dizem a Lula que resultado da eleição será reconhecido rapidamente, afirmam fontes

Ainda sob os efeitos do ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio por partidários do ex-presidente republicano Donald Trump, o governo do democrata Joe Biden tem revelado crescente preocupação com as acusações de Bolsonaro a respeito de riscos de fraudes nas eleições, feitas sem qualquer fundamento. 

Em visitas ao país de assessores de alto escalão, o governo norte-americano fez chegar a Bolsonaro que tentativas de perturbar o processo não eram bem vistas em Washington.

Como mostrou a Reuters em maio, o diretor da CIA, William Burns, disse a auxiliares próximos do presidente, durante visita ao Brasil, que o mandatário brasileiro deveria parar de questionar o sistema de votação. O recado não foi bem recebido no Palácio do Planalto.

A nove dias das eleições, Lula voltou a aumentar a vantagem em relação a Bolsonaro e está na frente nas pesquisas de intenção de voto com diferenças que vão até 16 pontos percentuais. De acordo com o Datafolha desta quinta-feira, o petista mantém a chance matemática de liquidar a eleição no primeiro turno.

Já Bolsonaro voltou a levantar suspeitas sobre o processo eleitoral com mais intensidade nos últimos dias, depois de um período de relativa calmaria. 

No mais recente episódio, afirmou que, se não vencer as eleições no primeiro turno, estaria acontecendo "algo muito errado no TSE" —apesar de não haver nenhum indício nas pesquisas de que possa estar liderando a contenda, nem no primeiro nem no segundo turno.

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