Após uma melhora em 2023 e 2024, os indicadores de endividamento das famílias brasileiras sinalizam um retorno à trajetória de piora das condições de endividamento. Destaca-se a elevação do comprometimento da renda com o pagamento das dívidas e da inadimplência, afirma Paula Sarno, pós-doutoranda de Economia da UFF, pesquisadora dos grupos de pesquisa Finde–UFF e OSF–IE–UFRJ.
Paula Sarno explica que a solução para esse problema passa primeiramente pela sustentação de uma trajetória de recuperação da renda dessas famílias. Ela fala também sobre o Programa Desenrola e sobre a participação das bets no endividamento das famílias.
O comprometimento da renda das famílias com o pagamento do serviço das dívidas ultrapassa os 30%, e o comprometimento é maior para as faixas salariais mais baixas.
Além disso, observou-se uma elevação da inadimplência e um aumento da participação dos créditos de alto custo e menor prazo, que são o que denominamos de créditos rotativos, demonstrando assim que as dívidas contraídas se tornam realmente um peso muito grande no orçamento das famílias, em especial as famílias mais vulneráveis e está associado a uma elevação da fragilidade financeira das famílias.
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