Centrão vê imagem de Bolsonaro fragilizada, mas evita trabalhar por sucessor

Caciques do Centrão adotaram um tom de cautela nas primeiras horas após a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, levado no sábado para uma sala na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A avaliação de integrantes do grupo é que o episódio envolvendo a violação da tornozeleira eletrônica, justificada pelo ex-presidente por “alucinações” causadas por medicamentos, acabou por fragilizá-lo, mas que seu papel na definição do candidato da direita nas eleições de 2026 ainda será relevante.

As manifestações de apoio a Bolsonaro publicadas ainda no sábado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara e um dos parlamentares mais influentes do Centrão, e do presidente do PSD, Gilberto Kassab, foram interpretadas nos bastidores como senha de que o grupo não deve abandonar o ex-mandatário. Além de PP e PSD, formam o “consórcio” do Centrão o União Brasil, o Republicanos e parte do MDB.

A preferência de caciques do bloco é que, mesmo preso, Bolsonaro indique seu ex-ministro e atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), como seu candidato à Presidência em 2026. O gesto é visto como forma de unir a direita e evitar disserções que possam dividir os votos de eleitores bolsonaristas. Familiares do ex-presidente, como os filhos Flávio e Eduardo Bolsonaro, porém, resistem e tentam se cacifar para serem o sucessor político do pai.

Vida que segue...



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