De acordo com o colunista, uma dessas conversas ocorreu na noite de segunda-feira (17/11), em uma reunião reservada com o comandante do Exército, general Tomás Paiva. O encontro contou também com a presença do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.
De acordo com Jardim, Paiva evitou emitir opinião sobre qual regime prisional Moraes deveria determinar a Bolsonaro, algo que, pelas regras institucionais, não caberia à cúpula militar. Ainda assim, o comandante ponderou que o envio do ex-presidente ao Complexo Penitenciário da Papuda poderia ser interpretado como uma medida excessiva, considerando sua condição de ex-chefe de Estado.
Na mesma linha, Paiva colocou sobre a mesa alternativas em instalações militares pelo país, caso Moraes opte por determinar o cumprimento da pena em regime fechado. As sugestões foram apresentadas como opções logísticas e de segurança.
Moraes, segundo o relato, não sinalizou concordância nem rejeição à proposta do comandante. O ministro mantém sigilo absoluto sobre os detalhes da decisão e sobre o momento exato em que a ordem de prisão será executada, afirma Jardim.
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