Falta de dinheiro e problemas de saúde lideram obstáculos para renegociação de dívidas

A falta de recursos e questões de saúde são hoje os principais entraves para consumidores que tentam renegociar dívidas no país, segundo um levantamento do Pagou Fácil. A plataforma, desenvolvida pela Paschoalotto e organizadora do Feirão Pagou Fácil, analisou mais de 1.440 interações por voz com uso de tecnologia de Speech Analytics.

De acordo com a pesquisa interna, realizada ao longo de 2025, 50% dos relatos mencionam falta de dinheiro como principal barreira”, enquanto problemas de saúde representam 20% das dificuldades. O estudo identificou ainda que 15% das interações apontam insatisfação com o serviço e outros 15% mencionam entraves judiciais e administrativos.

O cenário descrito reforça indicadores oficiais. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio (CNC), apontou que a inadimplência atingiu 30,5% das famílias em setembro — o maior índice da série histórica. Além disso, 79,2% das famílias possuem algum tipo de dívida. O Banco Central estima que quase metade dos brasileiros está endividada e que essas dívidas consomem cerca de 28% da renda média.

Especialistas afirmam que dificuldades financeiras e pessoais impactam diretamente a saúde emocional. O acúmulo de dívidas costuma elevar níveis de ansiedade, prejudicar o sono, a produtividade e as relações familiares, sobretudo quando há queda de renda, desemprego ou adoecimento.



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