Poucas são as campanhas estruturadas na corrida por vagas de deputados estaduais, federais e senadores no Estado do Pará. Buscando a sistemática aplicada na pré campanha e acompanhando o staff montado por aqueles que disputam as eleições de 2022, entende-se que o amadorismo disfarçado de super entendedores da ciência política prevalecerá e fará com que milhões em investimentos e sonhos corram pelo ralo.
O que tem de pré-candidato sendo enganado por produtores de vídeo, designers e publicitários de agências que servem o mercado empresarial dizendo serem marqueteiros políticos e fantasiando algo que não tem domínio (dá pra ver onde vai parar todo esse conto de fadas). Porém, o momento requer muita cautela e observância.
O certo é que até agora nem a campanha de governo convenceu aos internautas, nem mesmo mostrou sua liga, ou seja, os grandes nomes do marketing político paraense ainda não colocaram suas ideias e serviços em favor de nenhum dos pré candidatos. Quem bem fazia isso era o grupo do ex-governador Simão Jatene que reunia os melhores e mais pensadores ao seu projeto.
Há poucos dias para começar o pleito, e muitos políticos sem compreender o verdadeiro papel do marketing acabam “comprando” gato por lebre, ou até mesmo escolhendo investir pouco e achar que marketing político é lugar de achismo ao invés de garantir um excelente desempenho. Estes terão fortes dores de cabeça ou até mesmo amargar a derrota nas urnas.
Nomes como Orly Bezerra, Glauco Lima e Miller D’Oliveira, entre outros, ainda não apareceram entre os nomes contratados para as campanhas de governo ou de deputados e senadores. Resta saber se estão fazendo campanhas em outros estados ou se estão no anonimato por trás de alguns que configuram e brindam os projetos.
Moraes Filho, jornalista e proprietário do site Manancial de Carajás
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