Eleições 2022: As encruzilhadas políticas da candidatura de Keniston Braga (parte 2)

Na primeira parte destas notas (aqui) sobre a candidatura a deputado federal de Keniston Braga, secretário de Governo de Parauapebas (SEGOV), destacamos sua encruzilhada diante dos cenários políticos estadual e nacional e a inviabilidade de sua permanência no PP.

Também chamamos a atenção para que, na conjuntura que vivenciamos, momento em que são negociadas alianças e apoios, e no qual se planeja a campanha de longo e médio prazos, são grandes as chances de Keniston aninhar-se no MDB.

Como todos/as sabem, este é o partido do governador Hélder Barbalho e do prefeito Darci Lermen, fundamentais para quaisquer pretensões eleitorais, não apenas na região do Carajás, ou na eleição que se avizinha: são indispensáveis para qualquer projeto político em nossa cidade, tanto agora, em 2022, como para 2024.

No grupo que “pensa” a candidatura Keniston, há quem acredite que, no MDB, o quociente eleitoral necessário para se eleger à “Câmara Baixa” será bem menor do que em outras legendas, devido aos já reconhecidos “puxadores de votos”.

Entretanto, há um elemento novo nestas eleições, cujos impactos ainda não podem ser de todo avaliados, a não ser por conjecturas: as “federações partidárias”, criadas pela nova legislação eleitoral (aqui).

Muitos analistas afirmam que, com as tais federações, partidos que se federarem poderão conseguir mais parlamentares (aqui), tanto no nível federal quanto no estadual, pois, ao somarem seus votos, a chamada “sobra” tende a ser “maior” e, com isso, poderão “tomar” vagas da siglas que se aventurarem sozinhas, como, ao parece, será o caso do MDB.

Por isso, assessores e conselheiros de Keniston vêm instando-o a tentar ganhar tempo para sua decisão final. E já mesmo alguns que defendem que se busque um “partido menor”, como o PSB, PV ou similar, que seria a alternativa mais “fácil” para se eleger, o que fortaleceria o “Projeto K 2024”!

Finalizo citando o jornalista paraibano Walter Santos: “O olho que existe / é o que vê…”!



 

 

Leônidas Mendes Filho é historiador, professor e bacharel em Direito.



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