A pandemia da violência contra a mulher

Roberta Ferme Sivolella, juíza do Trabalho. Doutora em direito processual e pós doutora em direito público pela UERJ. Juíza auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça. Membro do FONAVIM e do Comitê Executivo da Ouvidoria Nacional da Mulher - 

Na última semana, manchetes escancararam uma realidade que insiste em se perpetuar: a brutalidade contra mulheres. Uma jovem arrastada por um carro até a mutilação das pernas; uma mãe que viu sua casa incendiada pelo companheiro; uma mulher violentada e morta a caminho da aula de natação; duas chefes baleadas no trabalho; uma militar carbonizada por um ex-colega. Casos que não são exceção, mas expressão de um fenômeno descrito pela ONU como pandêmico.

Essa violência não se limita ao ato físico. Ela se espetaculariza nas marcas deixadas no corpo feminino — mutilações, queimaduras, cortes — atingindo a estética e a dignidade da vítima. Como lembra Judith Butler, "o corpo é sempre um espaço político", e, quando brutalizado, expõe a vulnerabilidade criada por normas culturais de gênero que definem quem merece proteção e quem pode ser ferido. Ao atingir aquilo que culturalmente representa o feminino, a violência brutal reforça a lógica de controle e dominação, convertendo o corpo em território de poder e humilhação. Impõe à vítima uma identidade indelével, marcada pela dor. 

Estamos em um momento ímpar para enfrentar essas questões. Quando a sociedade grita desesperadamente por uma solução, calar-se — individual ou institucionalmente — não é uma opção.


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"Congresso inimigo do povo",

 movimentação da última semana no Congresso Nacional ocorreu em um momento em que pesquisas como a Quaest, divulgada em julho de 2025, apontam um padrão persistente de desaprovação da população em relação ao Poder Legislativo, hoje em torno de 51%. Mesmo sob esse cenário de baixa confiança, o Parlamento viveu dias de intensa atividade em pautas polêmicas: a Câmara avançou no PL da Dosimetria, deliberou o novo Plano Nacional de Educação (PNE) em comissão especial e pautou dois processos disciplinares envolvendo parlamentares de espectros ideológicos opostos: Carla Zambelli (PL-SP) e Glauber Braga (PSOL-RJ). 

O contraste entre a atividade legislativa e a avaliação negativa pela opinião pública compõe o pano de fundo para compreender o cenário político da semana e as tendências para essa reta final de legislatura. 

As mídias, famosos, políticos e acadêmicos repostam a frase "Congresso inimigo do povo", um símbolo desse desgaste entre o eleitorado e seus representantes.

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Lula vê Motta sem rumo e teme ainda mais a Câmara em 2026, dizem aliados

O presidente Lula (PT) não tem conseguido levar o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), mais a sério. É o que dizem aliados próximos do presidente sobre os acontecimentos na Casa nas últimas semanas.

Motta está sendo considerado um presidente da Câmara imprevisível pelo Planalto. As surpresas, como pautar o projeto de lei da dosimetria no início da madrugada ou votar em sequência as cassações dos deputados Glauber Braga (PSOL-RJ) e Carla Zambelli (PL-SP), têm levado Motta a ser encarado não só como um líder instável como também um parlamentar inseguro.


Lula tem visto tudo como uma falta de direção, dizem aliados. O presidente também se queixa da qualidade dos parlamentares, que, segundo ele, não mostram capacidade de exercer o trabalho, e vê o diálogo extremamente prejudicado por causa disso.

Com respeito aos protocolos, Lula evita falar de Motta abertamente, mas o parlamentar não tem mais a confiança no Planalto. Segundo interlocutores, o presidente ofereceu uma aproximação concreta, indicando até uma possível aliança eleitoral na Paraíba no ano que vem, mas não teve uma resposta entusiasmada. Na leitura do governo, o parlamentar não quer "se comprometer com nenhum dos lados".

A desconfiança não é nova. A relação entre o parlamentar e a alta cúpula do governo nunca mais foi a mesma após ele quebrar um acordo, colocar urgência no projeto que derrubava o decreto do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e avisar pelas redes sociais, em julho.

Mais do que instável, e ele também é visto como inconsistente. O governo acabou analisando a última semana, que resultou até em agressões a jornalistas, como uma grande derrota para Motta: teria desagradado tanto a petistas quanto a bolsonaristas e mostrado a sua fragilidade ao centrão, algo que a política dificilmente perdoa.


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Intimado a cassar Zambelli, Motta faz do teatro escárnio

Não convém ao rato provocar o gato se não tiver um buraco por perto. Nada clarifica mais a mente do que a ausência de alternativas. É o que ocorre com Hugo Motta desde que recebeu, há três dias, o ultimato do Supremo para editar o ato de cassação de Carla Zambelli e providenciar a posse do suplente em 48 horas.

Não há em cena nenhum enigma shakespeariano a ser decifrado. Nada parecido com o "ser ou não ser" de Hamlet. Ao contrário, Motta está diante de um antidilema. Foi intimado a ser o que jamais foi: presidente da Câmara. Terá que dar o braço a torcer. Mas transformou o teatro em escárnio. Convocou para este domingo reunião com sua assessoria jurídica.

Uma autoridade que comete um erro e demora a corrigi-lo comete outro erro. Motta errou ao submeter à deliberação do plenário da Câmara a cassação de Zambelli. Errou novamente ao ameaçar a repetição do rito no caso de Alexandre Ramagem. A perda do mandato de parlamentar condenado ao regime fechado é parte indissociável da sentença.

Na definição de Alexandre de Moraes, avalizada pela Primeira Turma do Supremo, salvar mandato de condenados é "clara violação" à Constituição. Um desrespeito aos "princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade". Os assessores jurídicos dirão a Motta que o convívio com o entulho judicial virou um passatempo arriscado. O ratocentrismo da Câmara tem limites.

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Alvo da PF, ex-assessora de Lira que operava emendas viu 'torneira fechar' no governo Lula

Mariângela Fialek, a Tuca, ex-assessora de Arthur Lira, alvo de uma operação da PF na sexta-feira passada, teve o auge do seu poder nos anos Bolsonaro. Era ela quem operava a distribuição e liberação de emendas parlamentares do orçamento secreto no período em que Lira presidiu a Câmara. 

Quando Lula assumiu, sua força trincou. No início de 2023, Tuca adentrou o gabinete do então chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, com uma planilha com nomes de deputados e suas emendas. Queria a liberação da grana. Padilha fechou a torneira para ela. E Lira nunca o perdoou. 

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Heloísa Helena retorna ao Congresso após 18 anos para assumir vaga de Glauber Braga

A ex-senadora Heloísa Helena (Rede-RJ) está de volta ao Congresso Nacional após quase duas décadas longe do Parlamento. Ela assume a cadeira do deputado Glauber Braga (PSol-RJ), suspenso por seis meses pelo plenário da Câmara dos Deputados na última quarta-feira, 10. A decisão foi tomada após um processo disciplinar contra o parlamentar.

Mesmo afastado, Glauber afirmou confiar plenamente na substituta. Segundo ele, apesar de não terem conversado nos últimos dias, a trajetória política e a coerência de Heloísa Helena garantem segurança durante o período de afastamento. “Tenho confiança na trajetória e na militância da Heloísa”, declarou o deputado.

Heloísa Helena possui uma história política marcada por embates internos nas legendas de esquerda. Fundadora da Rede Sustentabilidade e também uma das criadoras do PSol, ela deixou o PT em 2003 após confrontos com a condução do primeiro governo Luiz Inácio Lula da Silva. O rompimento ganhou força durante a votação da reforma da Previdência, que ela passou a criticar duramente, classificando o governo petista como “neoliberal”.

Na época em que se desligou do PT, Heloísa era senadora por Alagoas, cargo para o qual foi eleita em 1998. Ela permaneceu no Senado até 2007 e, em 2006, disputou a Presidência da República pelo recém-criado PSol. Naquele pleito, alcançou o terceiro lugar, com 6,85% dos votos válidos, resultado que consolidou sua projeção nacional.

Já na Rede, partido que integra atualmente, Heloísa Helena também protagonizou disputas internas, incluindo um embate direto com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pela liderança da sigla. A ex-senadora saiu vitoriosa daquela disputa, reforçando sua influência e peso político dentro do partido.

Formada em enfermagem e professora por carreira, Heloísa Helena tem uma trajetória ligada aos movimentos sociais e à política alagoana. Foi vice-prefeita de Maceió entre 1993 e 1995 e deputada estadual por Alagoas entre 1995 e 1999. Agora, retorna ao Parlamento pela via da suplência, em um cenário político distinto, mas ainda marcado pelos confrontos que sempre pautaram sua atuação.

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Motta chega à metade da gestão enfraquecido em semana de decisões erradas

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tomou uma série de decisões erradas ao longo desta semana. Em um período de 48 horas, comprou brigas com os colegas, com o governo e com o STF (Supremo Tribunal Federal).

Motta tentou fazer acenos para todos os lados, levou casos importantes para votação sem articular nos bastidores, censurou a imprensa e optou pelo uso da força contra colegas.

Como resultado, o presidente da Câmara, que assumiu em fevereiro, chega à metade de seu mandato enfraquecido junto aos três Poderes.

Estão ensaiando até um impeachment para o presidente Motta.

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Dosimetria da Câmara abrange corrupção e crimes sexuais e não passará

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), pediu à sua assessoria jurídica um estudo sobre o projeto da dosimetria aprovado pela Câmara, que, em tese aliviaria a pena dos envolvidos na tentativa de golpe que levou ao 8 de janeiro de 2023. O resultado do estudo o assustou.


"Alivia pena de crimes sexuais, de corrupção... Olha, a Câmara como está, não dá. Esse projeto anula o Antifacção. Assim não passa. Já fiz uma emenda para restringir aos envolvidos na trama golpista.
", diz.

O texto não cria tipos penais novos, não revoga crimes existentes e não restringe sua aplicação, em abstrato, apenas aos crimes do 8 de janeiro", diz o documento logo no início.



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Frase do Dia

"A Câmara virou um ajuntamento de pessoas que não têm a mínima noção de Brasil, de impacto do que faz. A Casa, do jeito que está com Hugo Motta, não dá. Sinceramente", aponta o senador Otto Alencar, presidente da Comissão de Constituição e Justiça.

EUA retiram Moraes e esposa de lista da Lei Magnitsky

Em comunicado publicado nesta sexta-feira, o governo dos EUA retirou o nome do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes da lista de pessoas sancionadas pela Lei Magnitsky.

Também foi retirado o nome de sua mulher, a advogada Viviane Barci de Moraes, e do Instituto Lex, ligado à família do ministro.

A decisão é do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro norte-americano. 

As sanções da Lei Magnitsky foram impostas a Alexandre de Moraes pelo governo de Donald Trump no fim de julho. Em setembro, a lista passou a incluir também o nome de Viviane.

A Lei Magnitsky é um mecanismo previsto na legislação americana usado para punir unilateralmente o que são considerados violadores de Direitos Humanos no exterior. Entre outros pontos, a medida bloqueia bens e empresas dos alvos da sanção nos EUA.

Entre as sanções previstas estão o bloqueio de contas bancárias, de bens e interesses em bens dentro da jurisdição em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país. 

Ao aplicar a sanção a Moraes, o órgão do Departamento de Tesouro norte-americano acusou Alexandre de Moraes de violar a liberdade de expressão e autorizar “prisões arbitrárias”, citando o julgamento da tentativa de golpe de Estado e decisões contra empresas de mídia social americanas.

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Solidão institucional: Motta perde apoio na Câmara, no STF e no Executivo

A decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de levar adiante duas análises de cassação de mandato, não entregando o que se esperava em ambos os casos, fez dele alvo de críticas severas em todos os Três Poderes.

Até aliados de longa data trataram o saldo final da sessão que acabou na madruga de ontem —com Carla Zambelli (PL-SP) com mandato e Glauber Braga (PSOL-RJ) com uma suspensão— como "vexatório, humilhante e desmoralizante".

Um líder do centrão diz que "Motta de fato quer limpar a pauta, mas não adianta jogar a pauta para cima e deixar ela cair na cabeça cheia de meleca".

No Planalto, aliados de Lula trataram o presidente da Câmara como "inconfiável", apesar de Motta ter entregado propostas importantes nesta semana, como a que pune sonegadores contumazes.

No Supremo, o juízo foi ainda mais duro. Motta perdeu o benefício da dúvida entre alguns ministros, que não enxergam mais os erros do deputado como fruto de inexperiência, mas de adesão a uma pauta que tenta atingir, acima de tudo, a credibilidade da corte.

Numa semana de muita repercussão negativa, Motta chega a esta sexta-feira experimentando a solidão do poder.

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A Geração Z recusa vida noturna, não prioriza álcool e acabou com o 'esquenta'

A luz do sol da manhã parece ser mesmo a favorita da Geração Z, seja para fotos, praticar exercícios e até curtir uma festinha. No movimento matutino, os mais novos, no entanto, têm virado as costas quase completamente para a vida noturna. E isso tem um motivo: 

Thaís Giuliani, especialista em Geração Z, diz que realmente há uma tendência dos "nativos digitais" em não priorizar a vida noturna, e isso tem uma série de fatores: desde a saúde e o bem-estar, até uma atenção maior às finanças, tudo conectado a preferência pelas conexões virtuais.

Em meio a recusa pela madrugada, a Geração Z leva a pista para a manhã. Uma publicação recente da página Marketing Insider gerou debate no Instagram ao decretar o "fim do esquenta" pela Geração Z - aquela festa antes da festa. Pesquisas recentes também mostram queda no consumo de álcool pelos nascidos entre 1995 e 2010, como o último Relatório Covitel

Mas, se a noite fica menos atrativa, é no dia que a Geração Z sai de casa. Neste cenário é que o mercado de cafeterias vê uma demanda pelas chamadas coffee parties, as festas matutinas.

Matheus Duarte, cofundador da Confeitaria Afagá, já produziu algumas dessas festas e diz que a tendência vem do mercado internacional, mas que a demanda tem crescido por conta de uma mudança de comportamento do público.

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Vice-líder do PL perde cargo por apoiar acordo que salvou Glauber Braga

O vice-líder do PL na Câmara, deputado Bibo Nunes (RS), foi destituído do cargo ontem depois de votar a favor do acordo que derrubou a cassação do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). Segundo ele, o líder do partido na Casa, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), teve "reação sem fundamento".

Bibo contrariou o PL. Sóstenes orientou os parlamentares a votarem contra o acordo que converteu a cassação de Glauber em seis meses de suspensão (leia mais abaixo), na expectativa de buscar a deposição do psolista em votação posterior.

"Não tinha orientação de bancada", disse Bibo. Ele alegou que a opção pela suspensão foi uma "orientação pessoal" dele, com a qual a bancada já havia concordado, mas "depois mudaram" o posicionamento.

Sobre sua destituição do posto de vice-líder, falou que Sóstenes agiu "intempestivamente" e teve "reação sem fundamento". Bibo afirmou, no entanto, que ele e o líder do PL na Câmara vão conversar sobre o episódio. "Vamos ajeitar", concluiu.

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Lula entrou na articulação para salvar mandato de Glauber Braga

O presidente Lula entrou na articulação para evitar a cassação do mandato do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).

A ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) disse ao líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), para atuar junto a partidos na Câmara em favor do deputado.

"Recebi orientação dada pela ministra Gleisi de que era uma questão da política e da democracia e que era uma obrigação encaminhar", disse Guimarães. "Tem questões que são estratégicas. Vivemos em uma democracia.".

Guimarães disse que, pela manhã, reuniu a bancada do PT e montou a estratégia para fazer o trabalho de bastidor para convencer os deputados. E que ficou nessa função ao longo do dia.

À noite, durante a votação, Lula telefonou para Guimarães para saber como estava a situação.

"Não é uma questão do governo, mas uma questão política da democracia. Não pode cassar uma pessoa sem crime", disse Guimarães.

Além da articulação do PT, a deputada Talita Petrone (PSOL-RJ) ajudou a elaborar a estratégia de convencimento dos parlamentares, que incluiu deputados do centrão —em especial, PSD, União e PP.

A cassação do mandato de Glauber era dada como certa, mas ele teve apenas o mandato suspenso por seis meses.

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Flamengo bate Cruz Azul com brilho do 'papai' Arrascaeta e segue no Mundial

O Flamengo venceu o Cruz Azul por 2 a 1 e começou bem na Copa Intercontinental, o mundial anual organizado pela Fifa.

Arrascaeta foi o dono do jogo no estádio Ahmad Bin Ali, em Doha, no Qatar. No primeiro jogo após o nascimento de Milano, filho do camisa 10, foram dois gols.

Como aconteceu tantas vezes em 2025, bastou Arrascaeta. Bastou o melhor jogador do continente.

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Acordo de bastidores faz Gilmar suspender decisão que dificultou impeachment de ministros

Um acordo costurado nos bastidores fez o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspender a polêmica decisão que dificultou a tramitação de pedidos de impeachment contra integrantes da Corte.

O acordo foi articulado pelo ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com o aval do atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e a participação não só de Gilmar, mas também do ministro Alexandre de Moraes, recordista de pedidos de impeachment.

Na prática, a suspensão da decisão de Gilmar também resulta no cancelamento do julgamento no plenário virtual, previsto para começar nesta sexta-feira (12) e durar uma semana, em que o Supremo decidiria se confirmaria ou não a liminar dele que suspendeu trechos da Lei do Impeachment, em vigor desde 1950.

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