Aliados de pré-candidatos à Presidência que ainda trabalham por uma candidatura de terceira via no campo da direita foram alertados de que Lula passou a agir diretamente para rachar o centrão e travar qualquer articulação nesse sentido. A ideia do petista seria replicar no próximo ano a disputa de 2022 entre ele e um Bolsonaro, hoje o 01, Flávio (PL-RJ).
A proposta não é buscar uma aliança direta do PT com essas legendas, mas trabalhar por um compromisso de que elas não lançarão um cabeça de chapa em 2026.
O presidente deu demonstrações explícitas de uma tentativa de recomposição com o líder da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em ato ontem (23), mas não é só. Lula teria disparado sinais a integrantes do MDB e também sondado nomes do União Brasil e do PP.
Há ainda um trabalho de reaproximação do PSD, de Gilberto Kassab. Estão nos arcos dessas legendas nomes que poderiam tentar se apresentar como opção da centro-direita e direita, como os governadores Ronaldo Caiado (União-GO), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Eduardo Leite (PSD-RS).
As pesquisas indicam que, hoje, num cenário contra Flávio Bolsonaro, Lula seria favorito à reeleição. Ele também lidera nos demais cenários.
Com o nome favorito do centrão e da Faria Lima, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), travado pela escolha de Jair Bolsonaro em apontar o filho mais velho como seu representante, o caminho ficou livre para o petista explorar a insatisfação de dirigentes dessas siglas com a decisão unilateral de seu antecessor.
Vida que segue...
Um feliz natal
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