Solidão institucional: Motta perde apoio na Câmara, no STF e no Executivo

A decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de levar adiante duas análises de cassação de mandato, não entregando o que se esperava em ambos os casos, fez dele alvo de críticas severas em todos os Três Poderes.

Até aliados de longa data trataram o saldo final da sessão que acabou na madruga de ontem —com Carla Zambelli (PL-SP) com mandato e Glauber Braga (PSOL-RJ) com uma suspensão— como "vexatório, humilhante e desmoralizante".

Um líder do centrão diz que "Motta de fato quer limpar a pauta, mas não adianta jogar a pauta para cima e deixar ela cair na cabeça cheia de meleca".

No Planalto, aliados de Lula trataram o presidente da Câmara como "inconfiável", apesar de Motta ter entregado propostas importantes nesta semana, como a que pune sonegadores contumazes.

No Supremo, o juízo foi ainda mais duro. Motta perdeu o benefício da dúvida entre alguns ministros, que não enxergam mais os erros do deputado como fruto de inexperiência, mas de adesão a uma pauta que tenta atingir, acima de tudo, a credibilidade da corte.

Numa semana de muita repercussão negativa, Motta chega a esta sexta-feira experimentando a solidão do poder.

Vida que segue...


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