Os casamentos no Brasil estão mais curtos e os divórcios mais rápidos. Essa realidade nacional se reflete no Pará, onde a duração média das uniões matrimoniais também diminui a cada ano. Dados recentes das Estatísticas do Registro Civil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram uma mudança significativa nos relacionamentos afetivos do país ao longo das últimas duas décadas. No Pará, os dados disponíveis de 2024 apontam para um cenário de queda nos casamentos e aumento dos divórcios.
No contexto regional, o Norte do Brasil, que inclui o Pará, apresenta um dos maiores percentuais de divórcios em menos de dez anos, com 54,8% das separações ocorrendo nesse período. Embora o IBGE não divulgue os números brutos exatos de casamentos e divórcios por estado, sabe-se que o Pará acompanha a tendência de fragilização das uniões. Já houve um período, em 2021, em que o Pará liderou o ranking dos divórcios por 100 casamentos, com uma taxa de 36, enquanto a média nacional foi de 9, quatro vezes menos.
Há, porém, um dado curioso, que merece registro. Enquanto a tendência, no Pará e no Brasil, é de redução no número de casamentos e aumento na quantidade de divórcios, destaca-se o fato de que, no Pará, o número de uniões homoafetivas ganha relevância. Foram 381 registros em 2024, um recorde desde 2013. Até maio de 2015, já foram registrados 173 casamentos homoafetivos.
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