A troca no comando do Ministério do Turismo faz parte de uma estratégia do Palácio do Planalto para melhorar a relação com a Câmara dos Deputados e representa um gesto para o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). Além disso, é considerada por integrantes do governo Lula (PT) como uma oportunidade de aproximar uma ala do União Brasil do petista, mirando as eleições de 2026.
No lugar do ministro, deve ser nomeado Gustavo Feliciano, filho do deputado Damião Feliciano (União Brasil-PB), e aliado de Motta no estado. De acordo com pessoas próximas ao futuro ministro, ele não tem pretensões de concorrer a cargos eletivos e poderá ficar até o fim de 2026 no cargo.
A interlocutores, o presidente da Câmara tem afirmado que se sente contemplado com a chegada de Gustavo à Esplanada de Lula e elogiado o nome, falando da atuação dele no governo da Paraíba. Motta é aliado do governador, João Azevêdo, e espera contar com o apoio dele e de Lula para eleger o pai, Nabor Wanderley (Republicanos-PB), para uma vaga ao Senado em 2026.
Nesse sentido, dizem aliados, é interessante para Motta ter um nome de seu grupo comandando um ministério que tem capilaridade para fazer entregas políticas. Há uma expectativa de que um encontro entre o futuro ministro e o presidente da República ocorra ainda nesta semana --com a possibilidade de Motta acompanhar esse reunião.
Vida que segue...
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