Cabrobó _ Está tudo muito difícil e nebuloso!

Retirar a venda da arte de viver é simplesmente a arte de conviver... simplesmente, disse eu? Mas como é difícil! _ Mario Quintana

Os olhos dos cidadãos cabroboenses é dever de uma imprensa livre e imparcial. Mas isso não tem sido suficiente a ajudar à sociedade a sair da situação na qual se encontra.

De forma mais abrangente, falta a Cabrobó e ao cabroboense que não pensa em sair do município, uma perspectiva de mudança a médio e longo prazos, que melhore as condições de suas vidas.

Estamos vivenciando um momento delicado na História Internacional, bem como já vínhamos experimentando o mesmo no plano Nacional. Mas, há aproximadamente um ano, a questão local sobrepôs-se em razão de um certa incapacidade de reação ante os reflexos da crise em Cabrobó.

Os cidadãos sofrem os efeitos da crise e, não deixaram de sofrer, com a falta de ações do município no sentido de geração de um motor de crescimento e desenvolvimento que irmane a todos.

O desemprego é alarmante, mas mais que isso, o subemprego e os baixos salários só complementam a dificuldade de empresários locais.

Não posso me furtar a mencionar que o atual governo mantém a prefeitura como um cabide de subempregos, muito embora tenha se instalado sob o título de “novo”.

Batemos em uma tecla só por motivos óbvios: dependemos dos recursos que o município injeta na economia local para dar um plus na circulação de riquezas. O básico é trazido pela agricultura, funcionalismo público estadual, aposentadorias, pensões e auxílios sociais. Mas sem o funcionalismo local - que permanece com o mesmo poder de compra em razão da falta de reajustes substanciais - e sem obras contratadas com agentes da terra, fica difícil pensar em qualquer movimento no sentido de um desenvolvimento que permita qualquer tipo de planejamento.

É forçoso reconhecer, mas parece que estamos condenados a viver a situação atual por décadas, na qual nem dar manutenção à infraestrutura é possível.

Lembramos que, mesmo com recursos extras decorrentes do ISS de complementos na obra da Transposição do São Francisco tendo ingressado nos cofres municipais ao longo do ano de 2021, sequer manutenção de vias, limpeza, roçada de matos, reparo do único Mercado Público Municipal, da CEASA, são feitos.

E é esse o ponto: se não consegue manter, o que dirá ampliar ou construir/adquirir! O que adianta estacionar máquinas ou equipamentos provenientes de emendas parlamentares em frente à sede da Prefeitura do município, se os ônibus escolares são apreendidos sem manutenção, sem extintores, com documentação sem pagamento e, sabe-se lá se com o seguro atrasado também?!
O eleitor cabroboense precisa urgentemente refletir sobre o seu papel e sobre o futuro que quer ao seu município. Não cabe mais buscar vantagem pessoal ou familiar na hora do voto! É urgente uma mudança de mentalidade, sob pena de as vantagens individuais serem a cada dia mais a condenação de seus descendentes, filhos, netos, bisnetos e, até mesmo, a sua própria, a depender da idade!
Não se pode eleger o “novo” e, reconhecidamente, ver que era uma mentira e que Cabrobó não sai do canto, por atuação das mais velhas e condenáveis, permanecer em silêncio observando o Cabrobó afundar!

Cabe, finalizando, também reforçar que as instituições que deveriam fiscalizar parecem imobilizadas, umas por interesses políticos, outras por inércia, aguardando provocação, quando em verdade sua postura deveria ser ativa no sentido da defesa dos interesses de uma sociedade que há anos sofre com falcatruas e enganações de toda espécie.

Vida que segue!


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