Enquanto alguns lamentam a crise, outros aproveitam as oportunidades e enriquecem. - Gustavo Cerbasi
Os empresários do comércio, especialmente aqueles que trabalham com produtos menos essenciais, sofreram uma pressão financeira sem medidas. Viram o faturamento descer ao chão e a necessidade de demitir ou entrar em acordo com seus funcionários, além de ter sua mercadoria praticamente imóvel nas prateleiras e nos seus estoques.
É certo que a economia em geral foi abastecida com recursos do auxílio inicialmente disponibilizado, porém, tais recursos não se reverteram ao comércio em geral, tendo sido canalizados aos bens mais essenciais, tais como alimentação, medicamentos e afins.
Esperava-se que, com o aumento dos vacinados e a diminuição dos casos de Covarde-19, a vida fosse retomando o seu curso, porém, em se tratando de economia, especialmente a local, não observamos uma retomada vigorosa, até porque o poder de compra da população foi corroído pela inflação galopante no Brasil. Combustíveis, alimentos e medicamentos subiram por demais.
Diante dessa situação, uma parte do comércio espera pelas datas comemorativas, quando tradicionalmente há um impulso nas vendas e um ar mais respirável no ambiente empresarial do comércio local.
É necessário mencionar que a não realização da comemoração de algumas datas de festividades tradicionais vai como uma ducha de água fria sobre os comércios de Cabrobó.
É certo que os pequenos empresários tiveram acesso a um parco auxílio municipal, mas sem vendas, o mesmo perdeu-se dentro de uma quinzena, quiçá mês.
Espera-se e precisa-se de uma visão ampla, que abarque a retomada do comércio local, sob pena das vitrines não mais atraírem os residentes no Ibó, nos Projetos Agrícolas e demais localidades que deixam seus recursos aqui.
Nesse sentido, a realização das festas juninas em sua plenitude, a preparação do município para receber aos que vêm de férias em julho, os festejos do aniversário do município e a coordenação do Poder Público junto ao comércio para a época natalina, são de suma importância para evitar a quebra de parte dos empresários persistentes numa economia local e nacional já combalida pelos efeitos da Covarde-19, da inflação sem controle e da Operação Militar em evidência no exterior.
Alô responsáveis?! Sem atitudes, não posso finalizar dizendo “vida que segue”, já que para alguns a vida vai parar!
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