A aparência é de um pequeno cálice de silicone, que cabe na palma da mão. Embora cause estranheza no início, a maioria das mulheres que o experimenta afirma não viver mais sem ele. Apesar disso, pouca gente o conhece.
O coletor menstrual, também chamado de "copinho", é um produto usado para coletar o sangue menstrual. Adaptável ao corpo, deve ser introduzido na vagina durante o período menstrual e oferece baixo risco de infecções e alergias. Por ser reutilizável, ajuda a reduzir o lixo produzido pelo uso de absorventes internos e externos, utilizados nas cerca de 400 a 500 menstruações que uma mulher tem durante a vida.
O preço varia de R$ 70,00 a R$ 160,00, mas o dispositivo dura de cinco a dez anos, se utilizado da forma correta. Representa, portanto, uma economia considerável a longo prazo.
Diferentemente do absorvente interno, que precisa ser introduzido no fundo do canal vaginal, o coletor deve ser inserido na entrada da vagina, o que pode causar certo incômodo no início. Até encontrar o local adequado para colocar o coletor, a mulher pode demorar em média de dois a cinco ciclos.
O copinho precisa ser esvaziado a cada 6 a 12 horas, dependendo da intensidade do fluxo menstrual. Para higienizá-lo, basta lavá-lo com água e sabão e fervê-lo em recipiente adequado após cada ciclo menstrual.
Como o sangue não entra em contato com o ar, o coletor também evita o mau odor que pode ocorrer com o uso de absorventes externos, além de evitar vazamentos.
Só não devem utilizá-lo mulheres que ainda não tiveram relações sexuais com penetração e desejem manter intacto o hímen, que pode se romper ao inserir ou retirar o dispositivo, e puérperas (mulheres que deram à luz há menos de 45 dias).
Nem toda mulher se adapta ao coletor, é verdade. Como opção, há no mercado outros produtos que podem ser utilizados durante o ciclo menstrual, como as calcinhas higiênicas, que absorvem o sangue menstrual. Seu preço varia de R$ 50 a R$ 120 e elas duram cerca de 2 anos.
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