Há uma legião de histéricos que sentem saudades de troca interminável de treinadores no Flamengo. Mas a diretoria, por mais que ultimamente tenha dado motivos para críticas, segue sustentando a posição do técnico.
Talvez seja a única razão para que os atuais dirigentes sejam elogiados em meio às polêmicas e votações das últimas semanas. Fato é que nessa hora é preciso o mínimo de equilíbrio. Demitir e contratar sem pensar nunca foi o modelo a ser seguido.
Depois do empate com o Ceará, o treinador sentiu-se apoiado após conversar com os dirigentes. Mas ele está ciente de que apenas bons resultados irão mantê-lo no cargo. A sequência de cinco partidas no Rio de Janeiro é vista como ótima chance.
Universidad Católica, Goiás, Sporting Cristal, Fluminense e Fortaleza serão os cinco adversários no Maracanã. Claro que se o português não mostrar capacidade de reação, nem melhoria nas atuações do time e nos resultados, dificilmente resistirá. Paulo Sousa está ciente de sua situação.
Paulo Sousa precisa urgentemente de vitórias e os bons momentos do time sob seu comando dependem de eficiência para aproveitar as chances. E drástica redução nas falhas individuais.
Se não reagir, óbvio que poderá ser demitido, mas até aqui ele vem sendo bancado. Como costuma pedir boa parte da mídia nessas situações. Como costuma rezar o manual da boa gestão. Decisões importantes deve ser tomadas sem histeria, seja a manutenção ou a (cara) demissão de um treinador.
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