Estudo: Falta de mão de obra qualificada piora, e Brasil é 9º em ranking

Brasil é o nono país com mais falta de mão de obra qualificada em 2022, dentre 40 países e territórios. Os dados são de um estudo da consultoria de recursos humanos ManpowerGroup, que ouviu 40 mil empregadores de todos os setores. 

Por aqui, 81% dos empregadores disseram enfrentar dificuldade para encontrar trabalhadores com a qualificação necessária. O índice subiu em relação ao estudo do ano passado (71%) e é maior que a média global (75%).

Veja o ranking: 

Taiwan (88%) Portugal (85%) Singapura (84%) China (83%) Hong Kong (83%) Índia (83%) Romênia (82%) Austrália (81%) Brasil (81%) Espanha (80%).

Nos últimos dez anos, o percentual de empregadores que relataram ter dificuldades para encontrar profissionais qualificados no Brasil oscilou bastante. Entre 2012 a 2018, o índice despencou, de 71% para 34%. A partir de 2019, começou a subir, chegando ao maior valor agora. 

No mundo, o índice de escassez de mão de obra subiu seis pontos percentuais em relação ao ano passado e atingiu o maior nível em 16 anos, de 75%. É o dobro do registrado em 2015.

Setores onde mais falta mão de obra 

A pesquisa mostra os setores com maior índice de falta de mão de obra: 

Banco e finanças (86%) TI e tecnologia (84%) Indústria (84%) Educação, saúde e governo (80%) Atacado e varejo (79%) Construção (76%) Hotelaria e restaurantes (66%).

O estudo também lista as áreas com maior demanda de mão de obra qualificada: Tecnologia da Informação & Dados (40%) Atendimento ao Cliente & Front Office (32%) Logística & Operações (23%) Marketing & Vendas (21%) Administração & Apoio ao Escritório (21%) 

Os percentuais somam mais de 100% porque os entrevistados puderam escolher mais de uma opção.

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